2º tubarão é visto no mar da Barra da Tijuca em 3 dias

Mais um tubarão é visto na Barra da Tijuca, no Rio. Biólogo afirma que espécie não oferece risco e reforça que a presença indica equilíbrio ambiental.

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BARRA SHARK! THCURURU! A Barra da Tijuca voltou a registrar um encontro com tubarões em suas águas. Nesta terça-feira (20), um exemplar da espécie mako foi visto nadando tranquilamente próximo ao Posto 1, na Zona Oeste do Rio. O flagrante foi feito por um homem que pilotava uma motoaquática e ficou surpreso com a aparição.

“Rapaziada, tubarão na Barra da Tijuca, Quebra-Mar. Eu piloto local aqui na Barra há mais de 4 anos e nunca tinha visto, 1ª vez. Todo mundo abismado aqui!”, relatou o autor do vídeo.

O novo registro ocorre apenas dois dias após outro avistamento: no domingo (18), um tubarão-martelo assustou banhistas e interrompeu uma aula de surfe nas imediações do Posto 5.

Segundo o biólogo marinho Marcelo Szpilman, presidente do AquaRio, trata-se de espécies comuns na costa fluminense, e o comportamento dos animais não indica risco aos banhistas. “Esses tubarões são residentes da região e não representam risco para os banhistas”, explicou.

O tubarão mako é conhecido por sua velocidade e costuma habitar águas mais profundas, mas, segundo Szpilman, “eles só aparecem com mais frequência quando o mar está vazio”. A presença próxima à costa, afirmou, provavelmente se deve à busca por alimento, especialmente com a aproximação de cardumes.

Ainda segundo o especialista, a coloração mais clara da água nesta época do ano facilita a visualização dos animais. “Eles sempre estiveram por ali. A diferença é que hoje há mais registros e vídeos circulando”, pontuou.

Na última semana, um grupo de tubarões também foi avistado na Baía da Ilha Grande, em Angra dos Reis. Para Szpilman, o aumento de registros é positivo. “A presença desses tubarões mostra que o ecossistema da região está saudável”, avaliou.

Além do mako e do martelo, é comum encontrar na costa fluminense espécies como o galha-preta, o galhudo e o tigre.

“O medo que temos desses animais é desproporcional. São espécies que não oferecem ameaça e que cumprem um papel importante no equilíbrio ambiental”, concluiu o biólogo.

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