Melhoria da água nas praias da Zona Sul do Rio não se reflete em outros pontos

Segundo dados do Instituto Trata Brasil, em 2020 apenas 19,6% do esgoto na Região Metropolitana do Rio eram tratados. Dois anos depois, no último período disponível no Saneamento Brasil, esse índice havia subido para 71,1%

ment
Receba notícias no WhatsApp e e-mail
Baía de Guanabara vista do Cristo - Wikimedia Commons

Trechos da Zona Sul do Rio, como as praias do Flamengo e de Botafogo, tiveram melhoria na qualidade da água depois de os rios Carioca, Banana Podre e Berquó terem sido desviados e tratados. Entretanto, isso não refletiu nas áreas de São Gonçalo, São João de Meriti e Duque de Caxias, onde ainda ocorre despejo irregular de esgoto, lixo e chorume. A informação foi divulgada pelo jornal “O Globo”.

Segundo dados do Instituto Trata Brasil, em 2020 apenas 19,6% do esgoto na Região Metropolitana do Rio eram tratados. Dois anos depois, no último período disponível no Saneamento Brasil, esse índice havia subido para 71,1%.

De acordo com a Águas do Rio, a cobertura de coleta e tratamento de esgoto da Zona Sul e do Centro do Rio chegou a 100% em outubro do ano ado. Ainda assim, o cenário não se repete em outras regiões. Entre o Caju e o Canal do Cunha, por exemplo, a poluição da água é visível.

O prazo para a universalização do saneamento básico no Brasil, como previsto no Novo Marco Legal do Saneamento, é 31 de dezembro de 2033. Até essa data, 99% da população deve ter o à água tratada e 90% à coleta e tratamento de esgoto.

De acordo com o governo do estado, as obras do Coletor Tronco Faria Timbó estão em andamento, com 94,99% de avanço e têm previsão de conclusão para novembro deste ano. Já o Sistema de Esgotamento Sanitário de Alcântara, que vai conduzir 1.242 litros de esgoto por segundo, de Mutondo para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Alcântara, tem previsão de entrega para 2027.

ment
Receba notícias no WhatsApp e e-mail

Comente

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui