Você sabia que é possível visitar formações rochosas com origem vulcânica no estado do Rio de Janeiro? Embora não existam vulcões ativos por aqui, há indícios geológicos de que parte do relevo fluminense tenha se formado a partir de antigos episódios de vulcanismo — há milhões de anos.
Pesquisas sugerem que estruturas como o Morro de São João, em Casimiro de Abreu, e o maciço do Mendanha, na Zona Oeste do Rio, são resquícios de atividade vulcânica ocorrida entre 50 e 60 milhões de anos atrás. Embora o tema ainda seja debatido entre geólogos, esses locais oferecem paisagens impressionantes, trilhas íveis e a sensação de estar caminhando sobre a história profunda da Terra.
Confira 5 lugares no estado do Rio onde você pode ver de perto essas formações com origem vulcânica:
1. Vulcão de Nova Iguaçu
No Parque Natural Municipal de Nova Iguaçu, fica a estrutura vulcânica mais conhecida do estado. O local tem trilhas que am por antigas chaminés e diques de lava — visíveis a olho nu. Estudado desde os anos 1980, o parque teve seu “vulcão” reconhecido oficialmente por alguns órgãos de pesquisa, embora haja controvérsia. Ainda assim, a visita impressiona por suas paredes íngremes e formações rochosas peculiares.
2. Maciço do Mendanha (Zona Oeste do Rio)
A cadeia de montanhas que se estende por bairros como Campo Grande e Realengo guarda formações rochosas com características similares às de vulcões antigos. Pesquisas do Departamento de Recursos Minerais do Rio de Janeiro (DRM-RJ) apontam que a região pode ter abrigado um dos maiores sistemas vulcânicos do estado, com cerca de 25 km de diâmetro. A trilha do Pico do Mendanha oferece vista panorâmica da Zona Oeste e contato direto com afloramentos rochosos de origem magmática.
3. Morro de São João (Casimiro de Abreu)
Com mais de 800 metros de altura, o Morro de São João é uma formação ímpar, visível de diversos pontos da Região dos Lagos e da BR-101. Geólogos acreditam que ele tenha sido formado por uma erupção submarina há cerca de 50 milhões de anos. Hoje, é um dos destinos preferidos de quem busca turismo de aventura, com trilhas e escaladas que revelam vistas espetaculares da Mata Atlântica e do litoral.
4. Morro Queimado (Miguel Pereira)
Localizado na região serrana do estado, o Morro Queimado é outra formação que desperta o interesse de geólogos e trilheiros. Estima-se que a coloração escura das rochas e a textura das pedras estejam relacionadas à atividade vulcânica ancestral. A área ainda não é tão explorada pelo turismo convencional, o que garante uma experiência mais rústica e silenciosa.
5. Morro dos Cabritos (entre Copacabana e Lagoa)
Pouca gente imagina que no coração da Zona Sul do Rio exista uma formação que já foi estudada como possível vestígio de vulcanismo. O Morro dos Cabritos, entre Copacabana e a Lagoa, foi citado por geólogos como uma antiga chaminé vulcânica, mas não há evidências científicas que sustentem a teoria de que o local já foi um vulcão. Hoje, é um reduto de mata preservada com trilhas pouco conhecidas, ideal para quem busca um eio rápido, mas cheio de história.
É possível visitar os “vulcões” do Rio?

Sim — e sem risco de erupção. Os locais com formações de origem vulcânica estão em áreas íveis, especialmente em Nova Iguaçu e na Zona Oeste do Rio.
1. Parque Natural Municipal de Nova Iguaçu
O parque abriga a Serra de Madureira e o Morro do Gericinó, onde se encontram várias rochas vulcânicas. Há trilhas, cachoeiras e mirantes com vista panorâmica. A Trilha da Pedreira é uma das mais conhecidas e a por antigas formações geológicas.
- Estrada de Adrianópolis, s/n – Tinguá, Nova Iguaçu
- Terça a domingo, das 8h às 17h
- Entrada gratuita
2. Serra do Mendanha – Zona Oeste do Rio
Outro local com formações de origem magmática, a região do Mendanha é conhecida pelas trilhas ecológicas e cachoeiras. Há pontos que atraem geólogos por mostrarem evidências de atividade vulcânica antiga.
- o por Campo Grande e Bangu
- Trilhas de dificuldade moderada
3. Morro São João, em Casimiro de Abreu
Fora da capital, essa formação rochosa também tem origem vulcânica e oferece uma vista impressionante. O o é mais limitado e exige orientação local, mas o visual compensa.
Mesmo que o Rio de Janeiro não tenha vulcões ativos, suas montanhas guardam sinais de um ado geológico fascinante — e ível a quem quiser explorar. Para os curiosos e amantes da natureza, essas trilhas oferecem uma chance de caminhar sobre as cicatrizes da Terra.
Em episódios vulcânico há milhões de anos enquanto a formação ainda era uma pageia não habilita informar que há locais de (antigos) vulcões. Essa é uma desinformação.
Em São Gonçalo, as margens da Baía de Guanabara, no bairro de Itaóca, fica o maciço de Itaúna, que pela lenda local foi um vulcão no ado, portanto, essa região abrigava uma das tábuas Tupinambás da região a de Itaóca, e em tupi-guarani Itaúna significa pedra negra
Até uns anos atrás ainda era possível visitar o Vulcão das Massas, ali na Cinelândia.