O Chafariz da Glória, monumento histórico do século XVIII tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) desde 1938, foi novamente alvo de vândalos. A construção, que fica no bairro da Glória, na Zona Sul do Rio, amanheceu com pichações mais uma vez. O caso chegou ao conhecimento das autoridades após denúncias de frequentadores do local. Agentes da Subprefeitura do Centro do Rio, em ação conjunta com garis da Comlurb, estão realizando uma ação de revitalização no espaço.
A situação, infelizmente, não é novidade. O Chafariz da Glória tem constantemente entrado na mira de delinquentes, e acabou se tornando um local rotineiro para a prática de depredação do patrimônio do Rio. Quem a pelo trecho não se sente intimidado na hora de violar o local.
Em fevereiro, por exemplo, uma mulher de meia idade espalhou desenhos feitos com spray preto por toda a estrutura e ainda publicou o ato de vandalismo nas redes sociais. O delito ocorreu logo após o equipamento ter sido restaurado pela prefeitura. Na ocasião, o prefeito Eduardo Paes manifestou sua indignação, pedindo ajuda a autoridades e moradores da cidade para identificar a autora do crime. Contudo, desde o episódio, ela não foi encontrada, tão pouco punida.
Em 2021 e 2023, o Chafariz da Glória ou por obras onde foi totalmente restaurado, isso após ter sido vandalizado e pichado diversas vezes. Porém, de lá para cá, o cenário não mudou muito. Somente em março deste ano, o espaço foi alvo de depredações duas vezes em menos de uma semana.
A Secretaria Municipal de Conservação informou que o contrato de manutenção de monumentos e chafarizes é de cerca de R$ 2 milhões por ano e, além da remoção de pichações, inclui pequenos reparos, pintura, limpeza e recolocação de pequenas peças, entre outros serviços. Atualmente, cerca de 40% desse valor, em torno de R$ 800 mil, são usados para repor ou restaurar monumentos e pequenas peças que sofreram vandalismo.
O pichador só esperando terminarem de pintar pra chegar a vez dele de colocar a “arte” dele lá.
Notícia velha. Uma câmera com identificação facial + acionamento automático da polícia resolveria essa questão
Mas não…Preferem ficar pintando dia sim dia não esse lugar