Cidade do RJ registra a menor temperatura do Brasil nesta segunda

O destaque foi para o Sul Fluminense. A região alcançou impressionantes -3,8ºC no Parque Nacional do Itatiaia

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Imagem meramente ilustrativa de parte do Parque Nacional do Itatiaia - Foto: Reprodução

O frio deu as caras com força nesta segunda-feira (02/05), e o destaque nacional foi Itatiaia, no Sul Fluminense. A cidade alcançou impressionantes -3,8ºC no Parque Nacional do Itatiaia, liderando o ranking das menores temperaturas do Brasil, à frente de cidades tradicionalmente geladas da Região Sul, como São Joaquim (SC) e Pedras Altas (RS).

O registro foi feito às 6h40 pela estação meteorológica Lora, localizada nas áreas de altitude extrema do parque — mais precisamente nas proximidades do Pico das Agulhas Negras, que ultraa os 2.700 metros e figura entre os cumes mais altos do Brasil. Apesar de fazer parte do município de Itatiaia, o local fica bem distante da sede da cidade e representa, com frequência, o ponto mais frio do Sudeste — e, não raramente, o mais frio do país.

A combinação de altitude elevada, céu limpo, ar seco e noites longas favoreceu o resfriamento extremo e trouxe paisagens congeladas e geada intensa nas primeiras horas do dia. O fenômeno é resultado da atuação de uma massa de ar polar que avança sobre o Sul e o Sudeste do país, provocando acentuada queda nas temperaturas em áreas serranas.

Confira o ranking das menores temperaturas do país nesta segunda-feira (02/06):

Parque Nacional do Itatiaia (RJ) – -3,8ºC

São Joaquim – Caminhos da Neve (SC) – -3,3ºC

Bom Jardim da Serra (SC) – -2,7ºC

São Joaquim – Corujas (SC) – -1,9ºC

Pedras Altas (RS) – -1,9ºC

– Fazenda Velha (SC) – -1,4ºC

São José dos Ausentes – Vinícola Cânion (RS) – -0,7ºC

São Joaquim – o Novo (SC) – -0,7ºC

São Joaquim – Várzea 1 (SC) – -0,1ºC

São Joaquim – Pericó (SC) – 0,1ºC

Destino em alta

Nesta época do ano, o Parque Nacional do Itatiaia se transforma em um destino disputado por trilheiros e aventureiros em busca das famosas temperaturas negativas. A movimentação aquece não só as trilhas que levam ao topo do Agulhas Negras, mas também o turismo nos vilarejos de Visconde de Mauá e Maringá, na região serrana entre o Rio e Minas Gerais. Ali, o frio chega com menos intensidade — e menos perrengue — mas ainda assim garante uma amostra generosa do clima para quem busca curtir o charme da serra sem congelar.

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