Centro e Lapa estarão no foco inicial da Força Municipal, novo grupo armado da Guarda do Rio

Áreas como Campo de Santana, Central, Uruguaiana, Candelária, Carioca e Mem de Sá serão prioridades

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A Prefeitura do Rio apresentou na manhã desta sexta (06/06) os primeiros detalhes operacionais da Força Municipal, grupo armado da Guarda Municipal criado para reforçar o policiamento ostensivo nas ruas. O Centro do Rio e a Lapa foram apontados como as primeiras áreas de atuação, com base em dados do Instituto de Segurança Pública e da plataforma Civitas.

Os agentes atuarão em duplas, a pé ou em motos, com armamento letal, câmeras corporais e monitoramento via geolocalização. A nova divisão da Guarda terá 600 vagas, abertas apenas para servidores que já fazem parte do efetivo. Os aprovados arão por seis meses de formação específica, voltada ao patrulhamento de áreas com maior incidência de furtos e roubos.

O Campo de Santana, a Central do Brasil, a Rua Uruguaiana, a Candelária, o Largo da Carioca e a Avenida Mem de Sá foram citados como locais prioritários. A operação terá líderes territoriais para planejar o patrulhamento e acompanhar indicadores de criminalidade em tempo real.

A escala será de 12×36 horas, e os agentes terão roteiros definidos para cobrir horários e trechos com maior demanda por segurança.

Segundo o prefeito Eduardo Paes, a Força Municipal atuará de forma complementar às polícias Militar e Civil, com foco em delitos do dia a dia. “Ela não será responsável pela retomada de territórios ocupados, pelo enfrentamento às milícias, aos narcotraficantes. O papel da Guarda Municipal será basicamente voltado para o policiamento preventivo e para o policiamento ostensivo” afirmou.

A proposta foi aprovada pela Câmara Municipal com 33 votos a favor e 14 contra. A nova força ficará sob o comando da Secretaria Municipal de Ordem Pública.

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